segunda-feira, 29 de maio de 2017

Estadão Notícias: Programa ouve especialistas sobre ações na Cracolândia

Edição desta segunda-feira, 29, se debruça sobre o grave problema da Cracolândia em SP. Os governos estadual e municipal promoveram ações policiais ostensivas para acabar com a feira de drogas na região central da cidade. A questão que se impõe a partir de agora é tão urgente quanto tentar prender os traficantes: o que fazer com os mais de mil usuários que vagam por ali? Nós conversamos com defensor público Rodrigo Lessa, a psiquiatra Ana Cecilia Marques e  autor da reportagem especial sobre o tema publicada ontem no Estado, Alexandre Hisayasu.

Ouça a entrevista completa

Justiça de São Paulo autoriza busca e apreensão de dependentes químicos.

 Internação compulsória terá que ser autorizada por um juiz caso a caso. Após ação da polícia na Cracolância, usuários foram para praça.
A Justiça autorizou a busca e apreensão de dependentes químicos na região da Cracolândia, em São Paulo, mas neste sábado (27) só foi atendido quem procurou ajuda por vontade própria.
Os técnicos passaram o dia refazendo a fiação elétrica e religando o sistema de telefones que não funcionavam na antiga Cracolândia. Já em torno do novo endereço do crack, a maioria das lojas não abriu.
Quem trabalha ou mora ao redor da Praça Princesa Isabel ficou com medo da situação. Em cinco dias de ocupação, os usuários montaram barracas de lona. E, no meio de muito lixo, eles passam o dia consumindo drogas.
A abordagem dos assistentes sociais e das equipes médicas aos dependentes químicos ainda não mudou. Durante o dia eles foram ao meio da praça e só voltavam com alguém quando a pessoa queria atendimento por vontade própria. 
Na quarta-feira (24), a prefeitura pediu a autorização para fazer internações compulsórias, ou seja, contra a vontade do dependente químico. 
Na quinta (25), a Justiça autorizou que equipes médicas, com a ajuda da Guarda Civil Metropolitana, façam a busca e apreensão de pessoas, maiores de 18 anos.
Depois de exames médicos e psiquiátricos, a internação compulsória ainda terá que ser autorizada por um juiz caso a caso. A medida vale a partir deste sábado (27) e tem duração de 30 dias.
“O paciente que estiver fora de si, ou com uma crise grave de agressividade contra ele próprio ou ao redor, esse vai ser motivo de uma abordagem”, explicou o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara.
O Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana teme que haja abusos.
“O que nós tememos é uma verdadeira caçada humana. Não há como se fazer buscas e apreensões por parte de agentes de saúde e sociais em conjunto com a polícia ou com a Guarda Civil Metropolitana”, disse o conselheiro Ariel de Castro Alves.
A psiquiatra Ana Cecília Marques da Universidade Federal de São Paulo defende a internação compulsória.
“Eu acho que ela serve para poucos indivíduos, mas ela pode ajudar esse indivíduo em particular, são indivíduos que têm muita vulnerabilidade, então, onde o estado perdeu a mão, o indivíduo não adere ao tratamento”, afirmou a psiquiatra Ana Cecília.
Sem o crack tão perto, a vida muda. Quem mora nas ruas onde funcionava a Cracolândia agora se senta na porta de casa.
“Mudou muita coisa, o dia a dia, as crianças agora podem brincar sossegadas e a gente fica mais tranquila”, diz Jaqueline Rodrigues, moradora da região.
Ver crianças brincando, voltando da escolinha pela calçada eram coisas simples que por anos não se via por aqui.

domingo, 28 de maio de 2017

Participação no Bom Dia Brasil - 26/05 - Cracolândia

Ação na Cracolândia foi ‘desastrosa’, avaliam especialistas

O professor de antropologia da Fespsp Paulo Niccoli Ramirez e a psiquiatra Ana Cecília Marques analisam a operação feita na Cracolândia, em São Paulo, no começo desta semana, pelo governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria.

Megaoperação Policial na região da Cracolândia prende traficantes

Confira minha participação na TV Brasil

Prefeitura confirmou apreensão de mais de 12 quilos de crack

http://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-sao-paulo/2017/05/megaoperacao-policial-na-regiao-da-cracolandia-prende-traficantes

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Como lidar com a busca constante por aceitação e aprovação na adolescência

Se a família percebe que o jovem mudou de atitude, está irritado, isolado, indo mal na escola, tem alguma coisa errada, que pode ser um comportamento de risco que está alterando sua qualidade de vida. Os pais têm que estar atualizados, de olho, trabalhando a proximidade com muito diálogo — aconselha a psiquiatra Ana Cecilia Marques, coordenadora da Comissão de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria, acrescentando que faltam políticas de prevenção para pais e jovens.

domingo, 7 de maio de 2017

XIII Congresso Nacional e V Internacional de Amor Exigente

TEMA
Fatores de proteção e risco no desenvolvimento da infância e adolescência para prevenção de drogas.