Com um ciclo
que se encerra e abre início para um novo começo, de tempos em tempos, o
projeto Direito no Cárcere passa por esse processo. Saem integrantes por
motivos diversos, abstinência, liberdade, afinidade, entram novos. Laços
sociais precisam ser criados e fortalecidos, vigilantes, precisamos estar
atentos para que haja unidade, foco nos objetivos e participação do grupo nas
atividades.
Quando isso
acontece, ocorre o equilíbrio daquilo que almejamos: conseguir enxergar o papel
da comunicação, da arte, do direito e das neurociências para a autoestima, a
busca e o cuidado de si e a mudança de concepção da sociedade sobre o apenado.
Tudo pode
acontecer quando estamos interessados em conhecer e ser responsáveis pela nossa
conduta. O problema é quando as minhas escolhas colidem com as de outra pessoa
ao ponto desse ser prejudicado.
Sabe aquela
sensação de satisfação quando você observa o olhar atento, o diálogo, a
reflexão, o silêncio e a participação do grupo? Foi assim hoje. Acertar em como
trabalhar os interesses comuns e conseguir ver que o grupo está numa direção –
é um desafio, lógico que muitas coisas precisam ser melhoradas e respeitadas,
não estamos dia e noite com eles, mas tentamos amenizar o cárcere privado e das
drogas.
Nas atividades
do dia, recebemos hoje a visita de duas professoras, pela manhã a psiquiatra
Ana Cecilia P. Roselli Marques, presidente Associação Brasileira de Estudos do
Álcool e outras Drogas – ABEAD, que conversou sobre “A história das drogas,
pela tarde a neurocientista Roberta Bristot Silvestrin, abordando “Drogas de
Abuso: quando o corpo pede”.
As palestras podem
ser conferidas abaixo!