quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Estudo aponta origens do vício


Cresce em consultórios e clínicas número de dependentes de drogas, álcool, sexo, comida e outros males.
Na Paraíba, 435.988 pessoas (11,5% da população) são viciadas em tabaco. O álcool faz o segundo maior número de dependentes no Estado, com uma média de 376 mil viciados. As drogas ilícitas já escravizam milhares de paraibanos: crack (111 mil pessoas) maconha (112 mil) e cocaína (75.330). Além disso, cresce nos consultórios e clínicas o número de pessoas procurando ajuda porque não conseguem mais parar de trabalhar, comer, comprar, fazer sexo, se exercitar ou navegar na Internet. Ainda existe a ‘dependência cruzada’, quando uma pessoa
tem dois ou mais vícios ao mesmo tempo. Especialistas alertam que tudo começa com uma sensação de prazer ou de preenchimento de um vazio e vira doença.
Por que as pessoas se viciam? Pesquisas e estudiosos dizem que qualquer ser humano é um alvo em potencial do mal. A chave pode estar na genética (risco é de 30%), na mente (30%), no meio social (30%) e até na falta de religiosidade (10%), de acordo com a psiquiatra e conselheira da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Ana Cecília Roselli. E há cura? “Não, mas o tratamento adequado pode levar o indivíduo a controlar sua doença e à remissão total”, afirma Ana Cecília.
A psiquiatra explica que o tratamento pode ser feito com medicamentos (antidepressivos inibidores de recaptação de serotonina) e com outros métodos, como grupos de ajuda, clínicas de reabilitação e terapias espirituais. “Independente do método, o tratamento é baseado na desintoxicação, prevenção de recaídas, tratamento das complicações, tratamento da família e manutenção da abstinência”, esclareceu.
Disponível em: http://www.abead.com.br/imgs/file/Correio_da_Paraiba.pdf

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