Motivação, empenho e força de vontade são
fundamentais para iniciar o tratamento de vícios como álcool, drogas e
compulsão para jogos. No entanto, não têm poder mágico. "A disposição para
se tratar é crucial", diz a psiquiatra Ana Cecília Marques, da Universidade
Federal de São Paulo. "Mas, diferentemente de outros problemas, as doenças
psiquiátncas alteram justamente a área do cérebro relacionada à força de
vontade." As drogas agem no córtex pré-frontal, área relacionada a tomada
de decisões. É comum que o dependente decida abandonar o vício e busque
tratamento. Contudo, viciados desistem com mais facilidade. O problema: o
histórico do consumo de drogas faz com que a motivação inaugural se torne
instável. Quem nunca conheceu um fumante que decidiu largar o vício e o
encontrou depois dando algumas tragadas? Não, não é a falta de força de vontade
com sua ruidosa presença.
Um exemplo claro desse comportamento é o do alcoólatra que decide parar de beber. Ele consegue ficar sem um copo à mão por poucos dias, mas logo depois sente os efeitos da abstinência. A pressão arterial aumenta, há taquicardia, ansiedade e suor. Os sinais aparecem depois de três dias da retirada total do álcool no organismo. Por isso, o acompanhamento médico é indicado durante todo o processo. Podem-se utilizar medicamentos para controlar a ansiedade e os sintomas. Outra estratégia comum é trabalhar a motivação ao longo do tratamento, sempre ressaltando os prós e contras de abandonar o vício. "Uma minoria dos pacientes consegue se tratar sem a ajuda médica", diz Marques. No caso do alcoolismo, somente 10% das pessoas param de beber por conta própria.
Um exemplo claro desse comportamento é o do alcoólatra que decide parar de beber. Ele consegue ficar sem um copo à mão por poucos dias, mas logo depois sente os efeitos da abstinência. A pressão arterial aumenta, há taquicardia, ansiedade e suor. Os sinais aparecem depois de três dias da retirada total do álcool no organismo. Por isso, o acompanhamento médico é indicado durante todo o processo. Podem-se utilizar medicamentos para controlar a ansiedade e os sintomas. Outra estratégia comum é trabalhar a motivação ao longo do tratamento, sempre ressaltando os prós e contras de abandonar o vício. "Uma minoria dos pacientes consegue se tratar sem a ajuda médica", diz Marques. No caso do alcoolismo, somente 10% das pessoas param de beber por conta própria.
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