Cresce em
consultórios e clínicas número de dependentes de drogas, álcool, sexo, comida e
outros males.
Na
Paraíba, 435.988 pessoas (11,5% da população) são viciadas em tabaco. O álcool
faz o segundo maior número de dependentes no Estado, com uma média de 376 mil
viciados. As drogas ilícitas já escravizam milhares de paraibanos: crack (111
mil pessoas) maconha (112 mil) e cocaína (75.330). Além disso, cresce nos
consultórios e clínicas o número de pessoas procurando ajuda porque não
conseguem mais parar de trabalhar, comer, comprar, fazer sexo, se exercitar ou
navegar na Internet. Ainda existe a ‘dependência cruzada’, quando uma pessoa
tem dois ou mais vícios ao mesmo tempo. Especialistas alertam que tudo começa com uma sensação de prazer ou de preenchimento de um vazio e vira doença.
tem dois ou mais vícios ao mesmo tempo. Especialistas alertam que tudo começa com uma sensação de prazer ou de preenchimento de um vazio e vira doença.
Por que as pessoas se viciam? Pesquisas e
estudiosos dizem que qualquer ser humano é um alvo em potencial do mal. A chave
pode estar na genética (risco é de 30%), na mente (30%), no meio social (30%) e
até na falta de religiosidade (10%), de acordo com a psiquiatra e conselheira
da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Ana
Cecília Roselli. E há cura? “Não, mas o tratamento adequado pode levar o
indivíduo a controlar sua doença e à remissão total”, afirma Ana Cecília.
A psiquiatra explica que o tratamento pode
ser feito com medicamentos (antidepressivos inibidores de recaptação de
serotonina) e com outros métodos, como grupos de ajuda, clínicas de
reabilitação e terapias espirituais. “Independente do método, o tratamento é
baseado na desintoxicação, prevenção de recaídas, tratamento das complicações,
tratamento da família e manutenção da abstinência”, esclareceu.
Disponível em: http://www.abead.com.br/imgs/file/Correio_da_Paraiba.pdf
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